
Orçamento corta na educação e nas transferências para as freguesias
O orçamento apresentado por este executivo dá continuidade a atoardas bombásticas, repetitivas, desrespeitosas e até insultuosas, com as quais não podemos compatuar.
Este documento é para 2015, mas a gestão de 2014 já foi orientada pelo documento que foi apresentado por esta maioria, daí que seja lamentável, mas entendível no rumo político que o atual executivo do Partido Socialista traçou para Caminha!
E o que traçou que não disse ao eleitorado?
Apoiar a abertura do Continente, no coração da Vila de Vila Praia de Ancora, sem ponderar outro local nem falar com a população sobre outras alternativas à instalação desta grande superfície?
E da abertura da Travessa do Teatro...ou do projeto de uma passagem inferior? Nem uma referência neste Orçamento!
E para a Escola de Vilarinho…nada!
E para a tão propalada Zona Industrial de Vilar de Mouros….nem uma palavra!
E para o Festival de Vilar de Mouros…….com apenas 16.000€. Será outro ano zero ?
E o canal de navegação do Ferry?
Afinal, as únicas obras estruturantes deste novo orçamento mais não são, as que o anterior executivo deixou preparadas, trabalhadas e com projetos prontos, e falamos no exemplo da Biblioteca de Caminha, Mosteiro de São João d’Arga e Eco-vias. Ainda bem que haviam projetos para avançar ! Usa-se o trabalho dos outros, em mérito próprio. Mas isto é algo a já nos começamos a habituar.
Mais grave ainda nos parece, quando nos apresentam um aumento de 200% na cultura, sendo nossa convicção, de que este aumento só se justifica que for para pagar todos as faturas da cultura deste ano corrente, que ainda não estão pagas e que não conseguirão pagar até ao final do ano. Afinal, fizeram mal as contas e contrataram demais sem terem dinheiro para isso.
Parece-nos interessante o facto de haver um aumento nas transferências correntes do Estado- FEF (do Governo). Em 2014 foram 5.618.817,00€ e em 2015 serão 6.100.023,00 € - mais quase meio milhão de euros.
A verdadeira vitamina deste orçamento é a maior comparticipação do Estado .
Outra tónica que nos parece importante é o facto da Câmara de Caminha ter de incluir no seu orçamento, contra vontade do presidente da Câmara, cerca de 100 mil euros para o Fundo de Apoio aos Municípios Endividados. Não sabemos o que é mais grave, se a falta de solidariedade do presidente ( já que Caminha receberá tudo ao fim de sete anos E COM JUROS ), se é o facto de o presidente ter de assumir que afinal não era uma câmara sem dinheiro para um prego e que terá de ajudar na compra de pregos para outros municípios.
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