20 de Novembro de 2014

Câmara de Caminha desperdiça candidatura por não ter faturas pagas dos eventos

No âmbito da Comunidade Intermunicipal do Minho – Lima, também designada por CIM Alto - Minho surgiu uma candidatura para património imaterial, com vista a dar apoio financeiro para todas as atividades realizadas no âmbito da cultura nos 10 concelhos da sua abrangência.

Esta teria sido uma oportunidade única para o nosso concelho ver financiada a atividade cultural!

No âmbito desta candidatura, os municípios só teriam de “carregar” as cabimentações relativas aos eventos culturais. Ora o problema é que o Municipio de Caminha não conseguiu cumprir este requisito porque procedeu a ajustes e adjudicou prestações de serviços, sem os respetivos procedimentos e portanto não “carregou” uma única cabimentação, tendo passado o prazo de apresentação e desperdiçando todo este apoio!

Não procedeu às cabimentações, nem às emissões de requisições, nem existem faturas de serviços prestados e muito menos existem pagamentos, por isso também não podia haver candidatura e muito menos os respetivos apoios que todos os outros Municipios souberam aproveitar e capitalizar.

O PSD tem vindo a dizer publicamente que o único motivo pelo qual o presidente Dr. Miguel Alves conseguiu poupar dinheiro, foi pelo fato de não apresentar faturas e, consecutivamente de não as pagar.

Alega ter feito uma melhor gestão financeira e que conseguiu poupar, mas a realidade é que só poupou porque não pagou e mais grave, não cabimentou os espetáculos deste Verão, que conseguiu tornar num verão que diz ser de 5 estrelas a que pelos vistos, pelo menos para este ano, corresponde a 0 faturas.

Quem não poupa assim?!  Se as atividades se fazem e não se pagam é fácil poupar! Principalmente com o dinheiro dos outros!

Entristece-nos  o facto, de sermos o único concelho da CIM, que desperdiçou esta oportunidade, numa altura em que o Dr. Miguel Alves diz não ter dinheiro para socorrer a sua população em  determinadas questões sociais emergentes.

Os nossos munícipes merecem-nos o maior respeito e não vão deixar-se enganar por números artisticamente trabalhados,  mesmo porque a verdade acaba sempre por vir ao de cima.

E mais, o Dr. Miguel Alves, apresenta um relatório semestral em reunião de Câmara, como se fosse um feito inédito, alegando uma dita poupança, mas foi facilmente desmontado!

Mais uma vez este  relatório financeiro semestral  foi elaborado sem conter  todos os serviços prestados devidamente faturados!

E a prova é que:  Não conseguiu carregar faturas para este financiamento porque não as tinha e assim não as pagou, portanto poupou de forma fantasiosa!

 

Ficamos esclarecidos do porquê da subida de quase 200% no orçamento para a cultura do próximo ano. Tem de se arranjar alguma forma de se pagar o que foi feito este ano.

As trapalhadas são tantas, que até deixam escapar candidaturas desta envergadura, desaproveitando financiamentos. Se isto não é má gestão, não sabemos que mais será.

Enfim, o novo conceito de Mais e Melhor para Caminha, no seu expoente máximo.