6 de Julho de 2014

Vereadores do PSD apresentam queixa à IGF por lhes ser negada a informação financeira

Os vereadores do PSD lamentam que lhes seja negada a informação financeira requerida e à qual têm, legalmente, direito. Por este motivo irão fazer seguir uma queixa para a Inspeção Geral das Finanças , por não lhes restar alternativa.

O presidente da Câmara não deu a informação financeira solicitada a 8 de julho, e , para que se entenda, a mesma estava à distância de um clique no computador, porque o programa contabilístico POCAL reproduz toda a informação que tinha sido solicitada.

Tal situação começa a ser habitual nas reuniões de câmara. O presidente não fornece em tempo útil legal as informações a que os vereadores da oposição têm direito.

Para além deste fato, lamenta-se que se apresente a reunião de câmara 40 pontos no período da ordem do dia, por não ter sido realizada nenhuma reunião no mês de agosto. Salienta-se a gravidade da situação porque, para além da sua extensão, também apresenta  dossiês mal instruídos. Estamos a falar de projetos importantes para o concelho de Caminha e que por estarem mal preparados levaram a que a sua votação tivesse de ser adiada.

A questão do ferry boat criou algum mal estar na reunião de Câmara. O sr. presidente, não querendo " tocar" no seu amigo de La Guardia, resolve assumir todos os custos e fá-lo em más condições, escolhendo empresas mais baratas, e com equipamentos que não servem o propósito resultando na paragem forçada do único meio de transporte de travessia do rio em Caminha

O executivo do PSD foi vilmente atacado pelo Sr. presidente relativamente à forma como lidou com o processo do ferry boat.  Prometeu mais diálogo e melhor, mas afinal conseguiu mais, mas foi mais encargos para o concelho de Caminha. Colocou todos os munícipes a pagar a fatura do desassoreamento do Rio Minho , que serve não só Caminha, como La Guardia, adjudicou a uma empresa espanhola e assumiu o pagamento sozinho.

Quem não queria ter um vizinho presidente assim? Ter um rio desassoreado a custo zero e não pagar a dívida avultada que tem para com o município de Caminha.  Acreditamos que o Nuestro Hermano, deve estar contente com decisões como estas.

Se o presidente exigisse o dinheiro que o Município de La Guardia deve teria dinheiro para pagar o desassoreamento, pagar às Juntas e outras faturas que começam a avolumar-se na contabilidade da câmara de Caminha.  Ou seja, teria de agir tal e qual como sempre o executivo PSD o fez.

Afinal, os " velhinhos" até sabiam o que andavam a fazer e não mereciam ter sido achincalhados nem assobiados na tomada de posse como o foram.

E mais, deixaram todo o processo do Ferry pronto para andar, de forma a conseguirem reaver a dinheiro que pertence aos munícipes do concelho de Caminha.

Para terminar, e porque os vereadores do PSD não compactuam com atitudes destas, lamentamos publicamente que tenham sido tecidos pelo Presidente da Câmara, comentários depreciativos acerca de um empresário do concelho de Caminha, que teve a coragem de dizer o que pensa na rádio porque sente na pele a amplitude dos estragos económicos causados pela paragem do Ferry Boat.  O orgão municipal ao qual pertencemos não deve ser palco de situações destas, porque o dito empresário não estava na reunião para se defender e não fica bem a um presidente de Câmara tecer tais comentários sobre um empresário independente, durante uma reunião pública.