Recordemos que o Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Dr. Miguel Alves, se vangloriou de ter poupado nas despesas da Câmara neste último ano, mas ao contrário do que diz e conforme demonstramos e documentamos, mais não fez do que omitir faturação.

Como se comprova nas informações retiradas da base de dados de contratações públicas, só agora é que o contrato para o espetáculo de Verão do Anselmo Ralph é adjudicado e vai ser faturado, apesar de já ter ocorrido e ter sido prestado o serviço em Agosto. E mais, é interessante perceber que o contrato para este concerto foi desdobrado em dois para com isso, provavelmente, contornar  a obrigatoriedade de concurso público escrito.

 Na última reunião de Câmara, os vereadores do PSD  questionaram diretamente o Presidente  da Câmara dr. Miguel Alves, se este já tinha pago o concerto do Anselmo Ralph, já que ele não lhes fornecia a resposta aos sucessivos requerimentos. O Presidente da Câmara de Caminha mentiu para todos os Caminhenses que o quiseram ouvir através da rádio e aos munícipes presentes na reunião, dizendo e repetindo que já tinha pago o concerto.

Agora surge a PROVA de que mais uma vez tínhamos razão. É assustador, a forma leviana com que se mente assim a uma população inteira. NÃO NOS ADMIRA NADA QUE SURJA O PAGAMENTO COM A DATA DE AMANHÃ, nem que seja só para tentar esconder a ilegalidade e a mentira que construiu durante estes últimos meses.

Recordemos também que o concerto do Anselmo Ralph coincidiu com as festas de Santa Rita de Cássia, que não tiveram direito a serenata no parque nem o apoio que mereciam,  alegadamente por falta de dinheiro na Câmara Municipal de Caminha. Pois bem, não só havia dinheiro, como fizeram deste concerto em particular um concorrente às festas de Santa Rita de Cássia

Aliás, é também interessante perceber que quando diz às JUNTAS DE FREGUESIA que não tem dinheiro para lhes transferir, só nestes concertos de Verão gastou quase 100 mil euros.

E o que ainda está para vir...

Concluímos que mais uma vez o PSD tinha razão, este presidente não poupa, pura e simplesmente não paga, não cumpre a lei e não fatura.

É uma situação gravíssima, ilegal, nomeadamente de violação sucessiva da lei dos compromissos porque está a adjudicar em novembro concertos realizados em agosto.

O que terá a Inspeção Geral de Finanças a dizer sobre isto tudo?